sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Meu Carnava Jamais vai Terminar


A carne cheia d'alma e os tamborins
ao repicar traduzem a pulsão
do peito meu. Que toquem violão
pandeiro, caixa, bumbo e cavaquim!

Me faço na folia, ali renasço, 
depois de eu ter morrido de sambar
Eu fico a noite inteira nesse passo
e só me vou depois que o Sol chegar.

É fácil assim viver, posto na festa
que a vida é vasta, vamos celebrar!
O mundo é meu salão e eu quero estar

sambando quando o mundo se acabar.
Não há satisfação maior que esta!
Meu carnaval jamais vai terminar.

Visconde Veríssimo do Desvario