A carne cheia d'alma e os tamborins
ao repicar traduzem a pulsão
do peito meu. Que toquem violão
pandeiro, caixa, bumbo e cavaquim!
Me faço na folia, ali renasço,
depois de eu ter morrido de sambar
Eu fico a noite inteira nesse passo
e só me vou depois que o Sol chegar.
É fácil assim viver, posto na festa
que a vida é vasta, vamos celebrar!
O mundo é meu salão e eu quero estar
sambando quando o mundo se acabar.
Não há satisfação maior que esta!
Meu carnaval jamais vai terminar.
Visconde Veríssimo do Desvario
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